domingo, 4 de abril de 2010

Dicas de como escrever bem.




Como escrever bem — parte 1

Escrever bem não é uma das tarefas mais simples dessa vida, isso é fato, mas, de modo geral, escrever corretamente é algo acessível a todas as pessoas praticamente. Deixando de lado os fatores sociais e econômicos, escrever, pelo menos de maneira adequada, depende de uma série de fatores, que, normalmente, podem ser conseguidos individualmente, sem dependência de mestres ou incentivos de qualquer natureza. Evidentemente, a habilidade de combinar palavras, aliada a capacidade de inventar (ou narrar) histórias e descrever cenários interessantes são bastante pessoais, porém, podem ser desenvolvidas e treinadas. Felizmente, ninguém está fadado a escrever mal toda a vida...

Não pretendo fazer nenhuma espécie de manual de boa escrita ou de como se tornar um escritor, até mesmo porque não saberia como fazê-lo. Para isso, basta procurar na web que há inúmeros textos desse tipo, estilo manual de redação para vestibulandos (aliás, geralmente péssimos, pois, quase sempre não parecem considerar fatores fundamentais). Desejo, entretanto, explicar a minha visão de como evoluir no assunto e de como criarei meu filho para que aos 18 anos ele não precise ler manuais de como escrever bem para fazer a redação do vestibular, se ele quiser prestar, a propósito.

Antes de entrar nas Maroldicas, convém inicialmente oficializarmos a separação entre os tipos de escrita, afinal, escrever para um blog não é similar a escrever para o New York Times, assim como escrever para o saudoso Notícias Populares não é como escrever um livro. Pretendo abordar todos esses tipos de escrita, se possível, estendendo-o até as colunas futuras, se o editor desse Digestivo não me der o bilhete azul antes.

Nenhum humano nasce escrevendo, parece. Logo, deve existir algo que ocorre entre a saída do útero materno e o recebimento do Politzer. Bem, eu não sei o que é esse algo, mas posso chutar. Evidentemente, há casos extremos em que percebemos nitidamente que o escritor é um gênio, o que significa que o cérebro dele foi concebido para fazer aquilo – escrever – melhor do que as demais atividades (e, portanto, melhor que as demais pessoas). Esse tipo de escritor não me interessa, pois é assunto da ciência, ele não é um cara qualquer. Interessa-me sim o escritor comum que escreve bem e que é igual a mim, e que deve ter sido “treinado” para isso. De modo geral – e já até demorei demais para falar isso – essas pessoas lêem muito. Diariamente. Incessantemente, às vezes. Na minha opinião, qualquer tipo de leitura treina o cérebro. Portanto, se você não se importar em treiná-lo apenas com vocabulário e linguagem web, leia apenas blogs. Se você não se importar em treiná-lo em frases triviais com apenas 3 ou 4 palavras, leia gibi. Mas, se você quiser um pouco de tudo isso, leia de tudo, mas privilegie as pessoas que escrevam bem, pois elas podem te ensinar mais sobre como escrever do que os que escrevem não adequadamente.

Está bem, está bem, eu disse o óbvio agora. Mas, então, porque as pessoas não fazem isso? Um dia conheci um rapaz que fazia jornalismo e tinha como ídolo literário nosso best-seller Paulo Coelho. Percebi que tinha algo errado, mas fiquei quieto, desconfiado, até receber um e-mail dele, contendo mais erros em 10 linhas do que todos os erros que Olavo Bilac escreveu na sua obra toda. Conversamos umas vezes depois... Ele ouvia os nomes e obras consagrados como se ouvisse pela primeira vez o grito de guerra da equipe iraquiana de hóquei sobre o gelo. Um dia, comentei: se você quer escrever bem, não pode ler mal...

O modo como se lê também é importante. Eu sei, ler é ler, certo? Errado. Não são todas as pessoas que lêem da mesma maneira... Ler como lazer não é como ler para aprender. Infelizmente. Seria muito mais fácil se cada vez que eu lesse um texto assimilasse tudo o que está nele, mesmo se naquele dia lia apenas para me distrair, enquanto o bebê confecciona uma sinfonia doce e meu time corria na TV ligada. Esse dia não devo ter prestado muita atenção porque até precisei voltar umas páginas atrás, depois, somente para descobrir o que tinha acontecido nelas... E, se eu quisesse ter aprendido mais, deveria ter analisado o texto, as frases, aprendido com as construções, o modo como ele descrevia a arma usada no crime, os adjetivos desconhecidos que ele atribuía ao assassino. E não fiz nada disso, só li. Eu me distraí, é verdade, mas foi só isso. Eu não tive uma aula de literatura na sala da minha casa naquele dia, ainda que o autor tivesse me mostrado exatamente como ele escrevia...

Bem, meu moleque já sabe que terá que ler, o que ler, quanto ler e até como ler. Agora é só esperar pelo sucesso, não? Não. Ele vai ter que escrever, escrever, escrever. Quando, aos 7, ele me trouxer uma poesia própria (que a mãe dele vai guardar, acredito), não vai ser tão boa quanto aquela que ele escrever aos 10. Nem a dos 15. Se ele parar para analisar, verá que tudo parece ser uma evolução na arte da escrita. Ele poderá ler todos os livros da biblioteca do rei Salomão, mas, se jamais escrever algo, minha editora terá que recusar seu primeiro conto, que estará fraco e imaturo. Daí, quando ele estiver revoltado comigo e ameaçar sair de casa, terei que explicar que o segundo geralmente sai melhor que o primeiro e assim por diante. É treino, meu filho. Você já aprendeu a ler, já o fez suficientemente, agora treine escrever suas próprias histórias e seus próprios personagens... Ele irá até me agradecer, anos depois dessa última aula, pois ele mesmo verá que o texto passa a fluir mais tranqüilamente quando já se escreveu dezenas deles pela vida. Você passa a arriscar mais, repete construções que lhe agradaram, insere vocabulário novo, sabe o que interessa ao leitor, sabe, enfim, escrever


Como escrever bem — parte 2



Conforme disse no "Como escrever bem — parte 1", é essencial ler (bem) para escrever de maneira correta. Mais do que simplesmente escrever sem erros, a leitura nos garante novas possibilidades de textos, novo vocabulário, novas idéias, novos estilos até. Escrever corretamente, apenas, pode ser útil, digamos, num texto jornalístico, mas, não é suficiente para possibilitar a confecção de uma poesia ou um texto literário, por exemplo. Há inúmeras e evidentes diferenças entre os tipos de escrita, e transitar confortavelmente através destes é o objetivo a ser alcançado, algo importante, aliás, afinal, escrever bem significa escrever bem qualquer tipo de texto, certo?



Ao se preparar para escrever algo, alguns passos devem ser seguidos (geralmente inconscientes, na maioria das pessoas). O primeiro deles é identificar claramente sobre o que você vai escrever (excetuando-se, talvez, romances/contos/poesias, tratados na "parte 3" dessa série). Se você não tem a mínima idéia do que dirá no texto, é melhor procurar alguma fonte de informação que possa lhe auxiliar, ou correrá o risco de dizer algo equivocado. Saber sobre o que se vai dizer é metade da tarefa, a outra, aliás, é transformar tudo em palavras, ligá-las de forma adequada e, se for o caso, melhorar a construções e as ligações, em um segundo momento, geralmente. Se você não domina o assunto que irá abordar e não pode (ou não tem tempo para) consultar referências, pense duas vezes antes de começar. Se, ainda assim, precisar escrever por algum motivo, procure relacionar o texto com assuntos/tópicos que domina. Isto é, procure um mote para falar de algo que possa fazê-lo com segurança, tomando apenas o cuidado de encaixá-lo no assunto em questão. Mas, se você for alguém (muito bem) preparado para escrever, pode superar algumas vezes o problema do conteúdo apenas com a elegância do seu texto (o que, fique claro, é uma espécie de estelionato literário, afinal, você enrolou o leitor e ele nem percebeu!).

Bem, se você já tem em mente o que irá abordar no texto, precisa escolher a forma como fará isso. Essa fase é como escolher as suas roupas para vestir: se você vai ao cinema, usa um tipo de roupa, entretanto, se vai ao velório, usa outro tipo, e se vai a praia (ou esquiar), um outro, diferente dos anteriores, mas você precisa ter no seu guarda-roupa todos esses modelos, pois não sabe quando será preciso utilizá-los. Assim, se vai escrever para seu blog (internet/informal), para o Digestivo Cultural (jornalismo/internet) ou uma tese de doutorado (acadêmico), deve se encaixar no estilo esperado pelos que irão lê-lo. Jamais o contrário. Além disso, escrever bem não se refere 
unicamente ao texto em si, mas o modo como você o apresenta aos seus leitores.







* Internet Depois dos blogs, essa parece ser a parte mais fácil de todas, não é? Talvez, vai depender muito de que tipo de leitor você tem e que tipo de autor quer ser para estes. De maneira geral, as pessoas não querem textos demasiadamente sofisticados para lerem na internet. Eu, por exemplo, só leio textos muito complexos deitado, com boa iluminação e longe do barulho do computador. Eu não leio nada muito sofisticado na tela do computador, não consigo me concentrar da maneira que é necessário. Portanto, para web, não complique muito na linguagem e no conteúdo. Independente do vocabulário e da forma da escrita usada, os textos da internet não devem ser longos, nunca! Cansei de visitar sites interessantes, porém, com textos gigantescos que levaria 2 ou 3 horas para ler... defronte o computador, evidente (nem todos têm impressora ou querem imprimir). Portanto, se seu texto é grande você já está quase fora. Outra coisa, não encha seu texto com infinitos links. Isso confunde o leitor e deixa seu texto sem graça. Coloque apenas os links realmente importantes para que qualquer um possa entender o conteúdo do seu texto e não um mar de referências perdidas. Esteticamente, separe os textos em parágrafos espaçados, pois blocos muito grandes cansam os leitores. Não use fontes nem cores incomuns (pode não parecer, mas a web tem uma espécie de padrão). Ah, e cuidado com o que irá escrever, pois a verdade pode estar a apenas algumas buscas no Google...

* Blogs Há muitos tipos de blogs. Alguns têm textos mais bem escritos do que muitos livros que temos por aí. Todavia, não há muita responsabilidade envolvida. É um blog, meu amigo, se eu quiser, escrevo sem acentuar, uso linguagem web, escrevo de qualquer maneira! Isso é fato, por isso escrever para blogs é fácil. Provavelmente, você não irá receber um e-mail de alguém que visitou o seu blog e não o achou bem escrito. Acredito que isso não acontece, mas o contrário sim. Se visitam seu blog — e estão acostumados com esses blogs infanto-juvenis terríveis que proliferam por aí — podem se surpreender, vendo que ele é dos bons, o que é raro na internet. Para escrever bem em blogs é fundamental ser um leitor de blogs. Os blogs têm um estilo próprio, uma forma particular de informar, opinar e divertir, e, se você quer ter um blog, deve se encaixar... As pessoas irão ao seu blog querendo ler um blog (e o que isso significa) e é importante dar isso a elas, não importando o estilo.

* Jornal (impresso) — Parto do ponto inicial que jornal impresso nesse país é artigo de luxo, ainda que as garotas do Saia Justa pensem o contrário! (a propósito, eu gostava tanto da Márcia Tiburi... eu até queria casar com ela, sabe? O que ela está fazendo ali, Deus?). Isso significa que, apesar da educação ser um grave problema nosso, as pessoas quem lêem jornal têm (ou deveriam ter) instrução (é claro que alguns só olham o caderno de esportes, mas, finjamos que não!) e você pode, sendo assim, exigir mais de seus leitores. Como assim exigir mais de meus leitores? Não são eles que nos elegem? Não exatamente, se você escrever difícil (ou assuntos muito restritos), por exemplo, está escolhendo seus leitores (e isso só não muito é bom quando o jornal te solicita, educadamente, que você seja mais acessível e comum). Jornalismo, para mim, é muito — muito mesmo — distante de literatura. Alguns escritores são jornalistas, isso é fato. Mas, de modo geral, poucos jornalistas são escritores. Conheço jornalistas que não leram 20 livros nas suas vidas inteiras... Até sabem contar uma boa história, geralmente baseada em pesquisa árdua e citações nominais, mas são incapazes de escrever um livro pelo menos razoável. É completamente diferente uma coisa de outra. Inventar histórias e personagens é muito mais difícil do que reproduzir os que já existem. No jornal, você sempre tem o tamanho certo da sua matéria, o que quase sempre te impõe limites ruins. Nesse tipo de texto você precisa ser objetivo, direto. Mesmo que seja muito interessante, você não poderá escrever 50 linhas apenas sobre o sapato egípcio do personagem. Escrever texto jornalístico é quase como escrever uma receita de bolo, não há muito espaço para improvisação e nem para o talento particular do cozinheiro. Se você tem liberdade para publicar o que quiser, cuidado. Poesias são lidas por, vejamos, ninguém, ainda que boas. Minicontos parecem atrair alguns curiosos, mas geralmente eles esperam assuntos muito amenos e superficiais. A linguagem? Depende do que se escreve, mas, geralmente, é simples, sem sofisticação, mas dentro dos padrões da mídia impressa.


Como escrever bem – parte 3

Nos textos anteriores abordei alguns assuntos gerais relativos à escrita: a importância de ler, de ler bem, de treinar a escrita, por exemplo. Depois, passei rapidamente por alguns estilos, como blog e jornal (impresso). Agora, chegou a parte mais complicada.

* Poesia Escrever poesia não é fácil, definitivamente. Eu diria que escrever boas poesias é uma das atividades intelectuais/artísticas mais custosas que eu conheço. O pior de tudo, entretanto, é que não parece tão complicado assim. Pense aí um pouco, leitor: não é tão difícil, hein? Um pouco de treino e a famosa “inspiração” e temos uns poemas sensacionais! Bom, queria acreditar nisso às vezes... Por que não fazemos um teste? Sente-se agora e escreva uma poesia (depois me mande um e-mail para que eu saiba quais carências teve e o resultado final do teste). Não posso precisar números, mas diria, sem hesitar, que poucos – pouquíssimos – conseguiram terminar. Deve ser por isso que os poetas são tão admirados, que difícil arte dominam! Não vou me alongar neste assunto. Tratarei de dizer o que penso que pode fazer a diferença na confecção de uma poesia. Primeiro passo, para escrever poesia é necessário ler poesia. Você precisa saber como os grandes fizeram e pode aprender um pouco com eles. Se você é um bom poeta e jamais leu poesias durante sua vida, certamente você é uma exceção. Próximo passo, precisa ter vocabulário suficiente. Mais que para outros tipos de literatura, aliás. Encontrar as palavras certas (que se conhece) já não é simples, imagine se você não tem um bom conjunto dessas palavras gravadas na sua mente? Há, também, algumas palavras comumente usadas e é preciso conhecê-las e tê-las à disposição no repertório (alguns poetas e movimentos gostam muito de determinadas palavras!). E a inspiração? Sobre isso nada posso dizer, acredito. Inspiração parece ser aquele sentimento que invade os artistas (poetas, no nosso caso) e os obriga a irem imediatamente para a folha de papel e começarem a escrever. Pode ser uma alegria súbita, uma dor que invadiu o peito, pode ser qualquer coisa que nos estimule a escrever. Uns têm mais e outros menos... Já ouvi poetas dizerem que isso não faz diferença, que escrever poesia é um processo lógico de combinação de palavras e não depende de emoção. Pode ser. E pode não ser... Jamais escrevi algo que tenha valor estando “tranqüilo”. Alguns poetas sentam-se para escrever quando já têm a poesia completa em suas mentes. Outros brigam com as palavras que vão surgindo. Encontre seu próprio caminho. Outra dica, não se apegue a padrões, escreva do seu jeito. Se não quiser rimar, não rime, e se não quiser versejar, não o faça. Trabalhe como se sentir mais à vontade, em especial se você é um poeta amador que escreve sem pretensões literárias. Não sufoque seu talento e sua emoção somente para atender requisitos técnicos. Escreva poesias para você (e para seu marido/mulher/filhos/etc.). Por fim, refaça tudo se não gostar. Comece de novo, se precisar. Treine muito, muito, muito! Não desista, “e se foras Poeta, poetizaras” (Boca do Inferno).

* Livros Hoje em dia qualquer um escreve um livro, é verdade. Portanto, não é necessário muito talento para fazê-lo, certo? Bem, infelizmente está certo. Qualquer um pode sentar no seu laptop e começar a escrever um livro (mesmo que não tenha nada a dizer). Pessoas sem preparo algum podem escrever. Depois, pagam para alguém revisar e corrigir, e publicam (e até vendem, sabem?). Para quê talento? Para que ler 1000 livros antes de escrever o seu próprio? Para que escrever e reescrever um mesmo romance durante anos? Para que se preocupar com os adjetivos que vai usar, com os diálogos, com a construção dos personagens? É uma boa pergunta e eu realmente não sei a resposta (embora pensasse que sabia até uns tempos atrás). De certa forma, há uma espécie de estratificação social global que separa pessoas “não ignorantes” das “ignorantes”. Os “ignorantes” não querem escrever como Saramago e os “não ignorantes” não querem escrever como Paulo Coelho. Se você, portanto, não quer escrever como Paulo Coelho, já sabe que precisa ler muito. Sabe, também, que precisa conhecer muitas (muitas mesmo) palavras do idioma (português, no caso), sabe que precisa de enredos bem elaborados (e não fantasias míticas camufladas de histórias), sabe que precisa de frases bem construídas (e não apenas frases para crianças entenderem), sabe que precisa de bons personagens. Se fez isso, já tem um livro. Mas, o que diferencia um texto do outro? Todos podem pegar um bom enredo, personagens fortes e domínio do idioma e terão um bom livro? Não terão... É preciso saber como encaixar isso dentro do livro, quando descrever um personagem, quando (e como) narrar a história, quando colocar diálogo, quando começar e encerrar capítulos, como direcionar o leitor. Tudo isso é difícil, depende de experiência e de capacidade pessoal. É o estilo do autor e penso que não posso dar alguma dica...

* Contos e crônicas Muitos dizem que escrever contos parece ser um ensaio para escrever livros. Parece, mas não é. Escrever contos e crônicas é mais difícil, afinal, você não tem tempo para esclarecimentos (o que pode exigir linguagem concisa), não tem tempo para mudar de rumo (e, portanto, não confundir o leitor), não tem tempo para se recuperar (um livro pode valer a pena nas últimas 20 páginas, por exemplo). A dificuldade é maior, há mais regras a serem seguidas. Por outro lado, tudo é mais facilmente controlado, há menos perigo de um personagem se contradizer, por exemplo. A grande vantagem que eu vejo em escrever contos e crônicas é treinar sem medo. Imagine que você passou 2 anos escrevendo um livro e quando mostrou para seu editor ele disse que era horrível. Que frustração, não? Um conto se escreve muito mais rapidamente, se não ficar bom você pode refazê-lo sem grande stress, ou mesmo jogar fora. Não é necessário escrever 300 páginas para ver o resultado final. Sendo assim, embora potencialmente mais complexo que livros, os contos podem auxiliar no processo de formação do escritor.
Por fim, saiba a hora de encerrar o seu texto (não importa o tipo). Nem antes e nem depois. Diga o que tem a dizer, e acabe. Ponto final.

Autor: Marcelo Maroldi

3 comentários:

  1. Interessante...todos deveriam passar por aqui...pois escrever bem é uma arte moderna.Bj

    Aryane Pinheiro.:

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  2. Escrever poesia é uma tarefa difícil, gosto de brigar com as palavras e não encaro uma poesia como algo lógico, senão a meu entender deixa de ser poesia, e simplesmente sentar e escrever não é poesia é preciso sentir com intensidade um sentimento para que a poesia crie vida em você.
    beijokas adorei mesmo o seu post.

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  3. hehehe obrigado! O Marcelo Maroldi é realmente espetacular quando se trata de escrita!

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